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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Loucos e Santos.

Escolho meus amigos não pela cor da pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila;
Tem que ter um brilho questionador e tonalidade inquietante, A mim não interessam os bons de espíritos nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim "louco e santo".
Deles não quero respostas. Quero meu avesso, que me tragam dúvidas e angústias e guentem o que há de pior em mim, Para isso, só sendo louco mesmo.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças;
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta, Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto, Meus amigos são todos assim:
Metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos, quero-os metade infância e outra metade velhice!, crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou, pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão e estéril.

Desejo menos "normalidade" e mais felicidade a todos...

Menos padrão e mais emoção...

Menos hipocrisia e mais honestidade.

Menos exclusão, e mais justiça.

Menos preconceito e mais aceitação.

Menos egoísmo, e mais solidariedade.

Sintam-se mais...

Vivam muito.

Aceitem-se todo.

Conheçam-se em tudo...

Experimentem-se...

E complementem-se a mando do seu coração...!

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